Ceará reage e expõe com crueldade as fraqueza do Fluminense de Zubeldia
A primeira pergunta que deveria ser feita a Zubeldia na coletiva pós jogo, sob todos os riscos de ver o argentino perder as estribeiras, seria "por que insistir em John Kennedy como titular?". Daqui de onde estamos, não existe motivo. Mas o treinador pode estar vendo alguma coisa que nós não vemos e essa seria a hora de explicar.
Um Ceará aos trancos e barrancos no Brasileirão passou com facilidade pelo Fluminense na 31º rodada. No ataque tricolor, JK perdidaço, sem conseguir segurar a bola, fazer o pivô, chutar a gol. Ainda assim, ficou 75 minutos em campo e só saiu depois que o Ceará fez o segundo gol. Zubeldia, meu querido, por quê?
Seria preciso lembrar que o Fluminense jogou com dez o segundo tempo inteiro porque Ignácio foi justamente expulso. Mas, ainda assim, o Ceará só achou o segundo gol com um chute perfeito de Pedro Raul, indefensável para Fabio, na metade do segundo tempo.
Sem três de seus pilares - Thiago Silva, Samuel Xavier e Lucho Acosta - o Fluminense teve muita dificuldade em criar. Tentou infinitas vezes com toques curtos pelo meio da área e se recusou a compreender que o jogo era pelos lados.
Zubeldia mexeu tudo o que podia, mas faltou um articulador como Acosta ou Ganso. Com a vitória por 2 x 0, o Ceará se distancia da zona de rebaixamento e começa a brigar pela Sulamericana. O Fluminense desacelera rumo à briga pelo G6, fica a cinco pontos do Bahia e ainda pode ser ultrapassado pelo Vasco na próxima rodada. A rodada começou com um sonho justo, mas depois deu tudo errado.
Fonte: Uol
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