No período anterior, o índice havia sido de 5,8%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE.
O levantamento aponta que o país tinha 6,1 milhões de pessoas sem ocupação no fim de julho, o menor contingente desde 2013.
Ao mesmo tempo, o número de trabalhadores ocupados chegou a 102,4 milhões, estabelecendo novo recorde.
Entre eles, 39,1 milhões possuíam carteira assinada no setor privado — também o maior resultado já registrado.
Com isso, o nível de ocupação (percentual de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar) permaneceu em 58,8%, igual ao recorde do trimestre anterior.
Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, os números confirmam a resiliência do mercado de trabalho.
“Há sinais claros de expansão, com redução do contingente de pessoas fora da força de trabalho e do desalento”, afirmou.
A queda do desemprego foi impulsionada, principalmente, pelo aumento da ocupação em três setores:
– administração pública, defesa, saúde, educação e assistência social (+522 mil pessoas);
– serviços de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (+260 mil);
– agropecuária, pesca, produção florestal e aquicultura (+206 mil).
A taxa de informalidade ficou em 37,8%, abaixo dos 38% do trimestre anterior e a segunda menor da série.
Apesar disso, o número absoluto de trabalhadores sem vínculo formal subiu levemente, para 38,8 milhões, em razão do crescimento mais forte do emprego com carteira assinada.
No aspecto de renda, o rendimento médio real ficou em R$ 3.484, praticamente estável em relação ao trimestre anterior.
Já a massa salarial total somou R$ 352,3 bilhões, alta de 2,5%.
Fonte: Agência Brasil
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